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Dengue em idosos: entenda os riscos

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dengue em idosos pode ser perigosa, uma vez que eles têm 12 vezes mais risco de morrer por dengue do que as outras pessoas.

Todas as pessoas podem contrair dengue no entanto, aquelas com idade superior a 60 anos têm 12 vezes mais risco de morrer por dengue do que as pessoas de outras faixas etárias, segundo o Ministério da Saúde. Por este motivo, a dengue em idosos é muito mais perigosa. É preciso estar atento. 

O motivo do risco elevado ainda não está completamente esclarecido. Acredita-se que os idosos sejam mais suscetíveis porque neste grupo, a prevalência de doenças crônicas como pressão alta, diabetes e doenças cardiovasculares é maior.

Saiba como reconhecer os sintomas da dengue e o que fazer para combater a doença.

Quais são os principais sintomas de dengue?

A infecção por dengue pode ser assintomática, leve ou grave, podendo levar à morte. Geralmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta, de início abrupto, acompanhada de dores musculares intensas, dor ao movimentar os olhos, mal estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. Náuseas e vômitos também são comuns.

A forma grave inclui dor abdominal intensa, vômitos persistentes e sangramento de mucosas. Por isso, ao apresentar os sintomas, é essencial procurar um serviço de saúde para receber o diagnóstico e o tratamento adequado.

Idosos podem tomar vacina contra a dengue?

A vacina está aprovada para a faixa etária entre 9 e 45 anos, por isso não é recomendada para idosos.  

Como é o tratamento?

O tratamento da dengue é sintomático, ou seja, tratam-se os sintomas utilizando analgésicos e antitérmicos. Para auxiliar a recuperação também é recomendado o repouso e  a ingestão de líquidos.

A automedicação não é recomendada, pois pode mascarar sintomas, dificultar o diagnóstico e agravar o quadro do paciente. Além disso, segundo o Conselho Federal de Farmácia,  medicamentos que contêm ácido acetilsalicílico (AAS), ibuprofeno e outros anti-inflamatórios não esteroidais (AINE) devem ser evitados, pois favorecem a ocorrência de hemorragias.

Como é feito o diagnóstico da dengue em idosos?

Independente da idade, o diagnóstico da dengue é clínico e feito por um médico. É confirmado por meio de exames laboratoriais de sorologia, moleculares ou testes rápidos, sendo que este último é capaz de detectar a dengue em poucos minutos.

Os exames para detectar a dengue já podem ser feitos em muitas farmácias e você recebe o resultado em poucos minutos. 

Como prevenir a dengue?

O vírus da dengue é transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti, que precisa de água parada para se proliferar. Esse mosquito também pode transmitir o vírus Zika, a febre Chikungunya e a Febre Amarela. 

Para combatê-lo, é essencial tomar alguns cuidados:

  • Mantenha a caixa d’água bem fechada;
  • Não acumule lixo no quintal;
  • Não deixe água parada em pneus e vasos de plantas, por exemplo;
  • Mantenha o lixo sempre bem fechado;
  • Não deixe calhas entupidas.

Os ovos do mosquito podem sobreviver por aproximadamente um ano até encontrar as melhores condições para se desenvolver. Por isso, é importante manter a higiene e evitar água parada.

Número de casos   

Segundo o Boletim Epidemiológico nº 59 do Ministério da Saúde, em 2018, até a semana epidemiológica (SE) 49, a região Centro-Oeste apresentou o maior número de casos prováveis (93.344 casos; 37,7 %) em relação ao total do país. Em seguida, aparecem as regiões Nordeste (66.401 casos; 26,8 %), Sudeste (68.460 casos; 27,7%), Norte (16.288 casos; 6,6%) e Sul (2.900 casos; 1,2%). Ainda em 2018, até a SE 49, foram confirmados 293 casos de dengue grave e 3.341 casos de dengue com sinais de alarme.

Agora que você já sabe como identificar os principais sintomas da dengue e por que ela é mais perigosa para os idosos, aproveite para compartilhar o conteúdo nas redes sociais. E, na presença de sinais e sintomas, não deixe de buscar o serviço de saúde mais próximo.

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